Resenha

sexta-feira, junho 19, 2015 Unknown 2 Comments




Oi Oi, meus leitores vorazes! Hoje tem mais uma resenha de livro nacional (aeeee) da escritora Natália Von Poser. Vamos viajarr??

Paula tem 32 anos, é formada em psicologia e tem um noivo/namorado que ela considera bege. Além de um apartamento alugado em copa (que leva quase todo seu salário) e uma amiga que desperta a atenção de qualquer cara.

Para Paula, Fernando é noivo. Já para ele o anel é apenas de c-o-m-p-r-i-s-s-o. Ele é um pão duro, que sempre dorme em filmes. E o sexo... sempre igual: de ladinho. Ou seja, era bege!!!


"Focou nas qualidades do Fernando. Tá, ele não era romântico, mas era confiável. E sólido, feito madeira de lei. As famílias se adoravam. Não, não, elas se aturavam de forma civilizada."



A melhor amiga dela, Laura, só olha para si (aqui na Bahia seria chamada de piriguete,e é chamada no livro também!). Não fica sem homem de jeito nenhum.


"Ao contrário dela, Laura era loira. Natural, como fazer questão de frisar, embora Paula tivesse arquivos fotográficos que poderiam servir como prova de acusação em um tribunal fashion imaginário." 


Paula decide ir trabalhar em Sampa, enquanto noivo/namorado mora no Rio, ou seja, vive na ponte aérea. Ela não seria uma mulher vivendo nas costas do marido, né? ia trabalhar de qualquer jeito !

Porém, na véspera de carnaval, Paula decide mudar. Ela não aguenta mais entrevistar pessoas para o cargo de telemarketing, nem responder perguntas sobre produtos. Decide que vai investir no seu relacionamento, que até ia ter filhos! Ela pede demissão e vai pro Rio na quinta, coisa que ela nunca fazia. Ela sempre viajava com a mesma companhia aérea, era a última a entrar no avião, não trocava o voo, e acreditava que isso eraa um carma ou destino.






Nesse dia da viagem, ela para em um bar dentro aeroporto. O garçom vem e diz que um rapaz (Ricardo), que também acredita em carma, pagou um drink para ela. Ela olha e pensa "hum... que costas largas".

"Sentou no bar. o medo de avião a levava sempre a tomar meio rivotril, medicação padrão das psicólogas do seu trabalho".


A partir daí se desenrolam três histórias: ela negando o drink, aceitando ou trocando por um guaraná.

O que acontece em cada uma? Será que independente das decisões que tomamos de aceitar ou negar algo, fugir ou ficar etc, não interfere no final?

Confesso que fiquei confusa no início, quando vi voltar a história no outro capítulo, até que percebi. Achei a proposta bem interessante. Aposto que se você deixou de fazer algo ficou se perguntando: e se eu tivesse feito, o que aconteceria?? As três histórias são ilárias e a escrita da Natália é envolvente e consegue nos aproximar do livro e da história. Destinos, ações e amor rodeia a temática do livro. A Natália consegue tratar esses assuntos de uma forma leve e descomplicada (ou complicada demais e se torna divertido??). Gostei bastante do livro e indico! Vocês vão ficar pensando "o que vai acontecer a seguir ??" E começar a pensar em situações do seu cotidiano.

E vocês, acreditam em destino??

2 comentários:

  1. Nunca tinha ouvido falar deste livro. Adorei a resenha.

    beijos

    www.apressadadesainha.com

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  2. Primeiro eu queria dizer que o nome do blog é o melhor e mais criativo que já vi rsrs <3 <3

    Segundamente, tu escreve muito bem, viu! Adorei a resenha! :)
    Beijos e abraços

    www.nayaracristina.com.br

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